domingo, 9 de septiembre de 2012

No Recife, candidato retira cavaletes após reclamações em redes ... - Globo.com

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A repercussão negativa nas redes sociais sobre o uso excessivo de cavaletes na campanha eleitoral do Recife fez com que candidato a prefeito pelo PSB, Geraldo Julio, anunciasse a retirada dos 4 mil cavaletes da sua campanha. “Achei melhor tirar os cavaletes para melhorar a mobilidade”, disse, por meio de nota.

O candidato Roberto Numerianox (PCB) afirmou que também não possui esse tipo de material. “Não usamos cavaletes, bandeiras nem carros de som. Somos contra a poluição visual e sonora. Somos a favor de panfletos, guia eleitoral e debates.”

O candidato Jair Pedrox (PSTU) também não possui cavaletes na campanha. “Achamos desnecessário. Temos tantos recursos, internet, panfletos. Do ponto de vista do meio ambiente, é um desserviço, pela quantidade de plástico usado. Além de atrapalhar a circulação da população”, disse.

Além das reclamações no Facebook e no Twiiter, há uma investigação do Ministério Público do Trabalho sobre o uso de trabalho infantil para colocação das propagandas.

De acordo com o presidente da Comissão de Propaganda do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Henrique Melo, não existem limites para o uso dos cavaletes. “Nem de distância entre um e outro nem de quantidade por candidato. A exigência é que sejam móveis, colocados às 6h e retirados às 22h”, afirma. Também não é permitida a colocação em jardins e praças, na praia e em estabelecimentos comerciais.

Em 2006, a Lei 11.300 proibiu a utilização de outdoors. O artigo 10, parágrafo 4º, da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 23.370/2011, permite a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes e mesas para distribuição de material de campanhas e bandeiras ao longo das vias públicas.

O candidato Daniel Coelho (PSDB) disse que preferia o uso de outdoor, mas que não vai deixar de usar os cavaletes. “A gente tem cavaletes, mas desde o começo com a preocupação de não abusar. Vamos continuar usando, até porque a atual legislação nos obriga a usar a mídia móvel. O ideal era que pudéssemos usar as mídias formais, como acontecia antes, com o outdoor”, afirmou.

O candidato do PT, Humberto Costa, também disse que não pretende deixar de usar a mídia. “Não existe nada de ilegal na colocação de cavalete. É só mais um material de divulgação da campanha. Estamos tomando todo o cuidado para evitar que o material atrapalhe o trânsito das pessoas. E qualquer iniciativa contrária a isso vai ser apurada”, afirmou.

A assessoria de Esteves Jacinto (PRTB) informou que a campanha do candidato ainda não tem cavaletes nas ruas, mas apenas por que o material não chegou. Já a candidata Edna Costa (PPL) disse que não tem nenhum cavalete, mas por "falta de recursos". “Sou contra o exagero. Se é para atrapalhar o trânsito e os pedestres, sou contra. Mas de forma moderada, não vejo problema”, afirmou.

O candidato Mendonça, do DEM, não foi encontrado para falar sobre o assunto.

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